Fingir... uma boa alternativa

Queria fingir que este são os meu primeiros relatos, meu primeiro blog, minha primeira experiencia. Tentei fingir que estou me entregando a minha doença agora... porém há 1 ano que me assombra em minhas memórias. Porque fui tão burra? Tão ignorante... Me entreguei a ti e olhe no que tu me transformou? Em um cadaver que luta, cada dia mais bravamente, para ser quem era antes de te conhecer e cair em suas terriveis e maliciosas façanhas. Porque não posso cair de cabeça em algum lugar e esquecer quem eu sou? ou melhor, porque não posso me encontrar ao chão depois de voar alguns andares? Juro que tentei, fiquei em pé na mureta, porém você esta do meu lado, sussurou em meu ouvido dizendo que não era tão ruim ao ponto de eu querer matar oque em resta de vivo, o meu corpo. Você me enganou... sim, é muito ruim sim!
Há 3 meses tento me livrar de você, mas vi que sozinha não consigo. Você faz eu enfiar ainda os meus dedos em minha guela, você me deixa 3 dias sem comer e depois, faz eu comer, ou melhor, enfiar as coisas que tento evitar todos os dias. Mas não posso controlar... ja sou sua.
Pedi ajuda, mas você custa em me dizer que eu sou melhor contigo. MAS NÃO SOU! reluto contra ti, mas você é mais forte. A morte seria mais apropriada para tirar de mim esta dor e sofrimento? Sinto que você ja me tomou, sou sua, mas não quero viver assim. Nem que eu tenha um fio e vida, não quero que ele seja seu.
Comecei como uma brincadeira, oh, minha mais nova amiga, a mia: "Que tal miarmos agora? oque você acha, uhn?". Hoje, estou sozinha, sou eu e minha doença. Gostaria de ainda acreditar que ela fosse uma amiga imaginaria, tenho certeza que as coisas seriam bem mais faceis...

Porque não me deixa te odiar? não quero te amar mais, não quero sentir felicidade em ficar dis sem nada dentro de mim, não quero colocar tudo para fora quando, por necessidade, como algo. PARE COM ISSO, por favor, te peço de joelhos. Choro em meu quarto, na escuridão, pedindo a Deus que me cure. As lagrimas ja fazem parte de meu rosto, elas tendem a molha-lo quando estou sozinha. Estou no fundo do poço, tenho certeza que mais fundo não posso chegar.